Esses dias parei pra analisar o sentido dessas duas palavras, e como elas diferenciam tudo, Gosto de uma banda que tem dois vocalistas, e cada um, tem um estilo próprio de cantar, um mais emotivo e outro mais “profissional”, profissional; pode ter se perguntado, é, profissional, pois acredito que muitas pessoas tem bons resultados mesmo não tendo nascido para o ofício que desempenha.
Vejo cada vez mais forte indícios de que o mercado tem forçado pessoas a desempenhar funções que não tenham nada com o que sempre sonharam, e isso tem formado uma sociedade de impostores, que só realizam determinada função, pelo bem que ela retornará.
Certa vez vi uma entrevista de um cantor que era um grande sucesso no seu estilo de música e dentre uma das perguntas, o entrevistador perguntou o que ele ouvia, e surpreendentemente ele respondeu “rock pesado”, e sem entender direito, o entrevistador perguntou surpreso: mas por que você não toca rock, se é o que tanto gosta? E numa resposta rápida e sem pudores, ele retruca: “por que não dá dinheiro ué”. Fiquei intrigado com essa resposta e por vários dias remoí as palavras do tal cantor.
Será que estamos sentenciados a nos adaptar ao que não gostamos para gerar o que queremos?
NOSSA IDENTIDADE COMO NAÇÃO
Há 3 semanas
