O tesouro.

Arrumando um velho porão, em meio a livros empoeirados, velhos brinquedos e quinquilharias, um jovem encontra uma pequena garrafa, nela mal se conseguia ver o conteúdo, e ao pegar a tal garrafa reparou que dentro dela havia um pequeno pedaço de papel amarrado com fita, ao abrir tal papiro, verificou que se tratava de uma espécie de mapa, e o mais estranho é que as informações desse mapa tinham a sua própria letra...

Ficou pasmo, pois não se lembrava do momento de sua confecção. Tentou identificar para onde ele apontava, mas não conseguia lembrar nada sobre o fato. Achou então que era uma velha brincadeira de criança que tinha ficado inacabada.

Essa tal “brincadeira” era o tesouro da sua vida.

Os tesouros que estão escondidos, não estão ocultos por acaso, em sua maioria eles não podem ser abertos quando são encontrados pela primeira vez, pois seus desbravadores não teriam ciência suficiente para entendê-lo.

E é ai que entra o mapa, ele serve para indicar onde foi que você guardou seu tesouro, seu segredo, ou seu amor.

Esse mapa muitas vezes toma formas diferentes, as vezes uma musica, as vezes um pequeno objeto, mas sempre tem a mesma função, fazer lembrar o local exato onde ficou o seu tesouro.

Cabe ao dono, ter a “CORAGEM” de resgatá-lo quando for a hora certa.

Confissões

Difícil mesmo é conviver em paz com os outros seres que insistem em habitar o meu planeta, acho que deveriam migrar pra outras galáxias e me deixar aqui com minhas crises, acho esse lugar pequeno demais pra mais alguém.

Ser social é difícil demais pra mim, e me importar com o que as pessoas acham de mim é algo que não aprendi a fazer, mesmo que em alguns casos fosse até importante passar uma boa impressão sobre meus atos.

Sempre quero mostrar minha opinião e nem sempre ela se faz necessária, até por que, nem sempre ela é agradável, não por ser o dono da verdade, mas por ser extremamente pesado em minhas palavras.

Tenho mesmo é que exercitar a paciência e tentar encontrar meios para frear minha língua que insiste em ser mais rápida que meu cérebro.

Já me sinto em um confessionário, e estando aqui aproveito pra afirmar que nunca falaria essas coisas a ninguém, até por que muitos dos que me conhecem aproveitariam a oportunidade pra falar; “Eu sempre falei que você era assim”.

Mas já que não falo a alguém, pelo menos a mim mesmo eu falo, e isso como sempre me faz muito bem.

É assim...

Você faz parte de algo em mim.


Algo que eu não quero aprender a definir

Senão terá sentido.



E as coisas sem sentido geram atenção continua, pois não se sabe como funcionam.