Tempo ao tempo...

O tempo tirará sua alegria de fazer as coisas, te lembrará que não tem mais idade para perder noites de sono e ainda vai fazer você mais paciente com pessoas idiotas, e o nome disso será maturidade.

‎51 tons da mentira!

Como sempre, vou me colocar na vaga de criticante a new waves que sempre nos inundam a cada més, acredito que muitos não o fazem, mas podemos esperar a avalanche de textos copiados do livro 50 tons de cinza, que vão inundar o facebook nops próximos dias, e isso se dará pela certeira pontaria de seu autor, que fez o livro para bater exatamente onde mais conforta suas leitoras. 

Com isso se faz um novo best seller que mudará a cabeça das mulheres por algumas semanas e depois cairá no esquecimento.

Digo isso por saber que esse assim como muitos anteriores, tem a ideia de massageamento do ego, e com isso a geração de um conforto e busca incansável por um amor que não existe, e digo que não existe, não por não acreditar em amor, mas por saber que um amor que gera um benefício continuo e sem intervalos, que não se cansa, que só cresce e nunca se opõe, simplesmente é uma lenda.
O amor existe e eu acredito nele. mas em um amor que é real, que traspassa barreiras, que se recupera de tombos e que renasce depois de um derrame.
Esse é o amor verdadeiro, o que se renova e se recria para satisfazer a ambos em uma relação e não só a um lado. Amor de novela só é legal depois do Jornal nacional.

Viva por isso.

Tenho saudades de tempos em que não vivi, vontade de ver gente que tinha bons pensamentos e não os guardava como dinheiro.
gente que quando parava pra falar, tinha sempre alguém para ouvir, que não fazia fotos bonitinhas representar o que quer falar.
e quando queria falar, sabia como se fazia e o fazia.

não ache que Augusto Cury, é o cara mais bem resolvido do mundo, ele também tem problemas, só acha neles a forma exata para deles viver.

Saiba inverter jogos perdidos, saiba a hora de parar, mas também entenda que só viver de histórias dos outros não faz de você feliz como quem o conta.

Conhecer a si mesmo é a melhor forma de não se matar.

Sempre falei que dentro de mim existia o “Eu bom” e o “Eu mau”. E sei que dentro de cada um ele também existe, e tem o nome que cada um queira dar...

Se não acredita, por que acha que quando está com determinadas pessoas você se solta ao ponto de ter vergonha de si mesmo no dia seguinte. Ou quando está em uma situação em que saiba que ninguém poderá lhe julgar, seus atos são inversamente proporcionais aos que preza e prega.

Somos a sombra de nós mesmos, temos desejos e vontades escondidas, que não precisam ser reveladas a ninguém para ser algo ruim. Pois nosso censo critico nos golpeia constantemente quando queremos algo que no fundo sabemos que não nos pertence.

Temos o monstro que deve se manter em sono profundo, quando acordado, os danos podem ser irreversíveis.

A flor.

Por mais que as flores sejam bonitas, elas tem tempo certo para brotar, florescer e morrer... e isso se dá por um processo natural de renovação, que acontece também em nossas vias, por mais lindas e agradáveis que sejam as pessoas, nem todas nos acompanharão e contra isso não há o que fazer, lembre de como foi bom o tempo que estiveram juntos e siga em frente.

Um bom rapaz.

   Tanto foi falado... tando me avisaram que quando chegasse a minha idade atual, eu ia querer ser criança novamente, e eis que a ficha cai, e eu ainda estou procurando o momento em que deixei de me divertir com tudo.
   As coisas mudaram e não notei, as brincadeiras foram diminuindo e hoje já fui até chamado de "Rapaz sério", eu não achei ruim... e acho que eu esse é o problema, eu deveria ter brigado, ter falado que não.

   Mas não deu, e o tempo passou e hoje sou o que falaram que eu seria... Se bom ou mau... Quem pode falar são os que andam por perto.

   Sou feliz, ou acho que sou... pelo menos tento.

Senhor de tudo, ou não...

E ainda dizem que o tempo é o senhor de tudo, afirmo que quando estou com você ele se torna um mero coadjuvante que assim como o sol que se vai e não percebo, vejo a lua chegando pra nos espiar.
Bobos são eles que acham que irão nos atrapalhar e fazer com que venhamos a nos separ, pra nós não existe tempo, somos só nós e mais nada, mais ninguem, sem medo de nada, sem receios e com muita vontade.

Existe luta

Com o coração destruído e sonhos ao chão, vejo a derrota, meus braços doem e minhas pernas já não aguentam mais o peso de meu corpo machucado, caio ao chão... 

Lembro-me de todo o caminho percorrido, todas as lagrimas e todas as despedidas forçadas, meu coração que outrora alternava batidas e vazios, volta a bater forte, lembro das apostas que foram feitas, das promessas de sempre continuar... 
sinto meu punho cerrando mais uma vez... 

Levanto e me ponho de pé novamente. 

Olho nos olhos de meus inimigos serro os dentes e chamo pra mais round.

Até o fim lutarei... se ainda há vida em mim, existe luta.

Cultura se rouba?

   A que ponto as pessoas podem chegar para agradar umas as outras? o que é necessário para ganhar os tão desejáveis "LIKES"?
 
   Vejo pessoas roubando, e afirmo "roubando", pois não informam nem quem teve a inspiração e muito menos dão credito ao real escritor ou poeta do texto ou frase em que se aplica o fato.

   Não sou o mais exímio escritor e longe me coloco, mas conheço muitos e acompanho muitos, e quando vejo seus textos voarem pela rede como novas postagens fico me contorcendo pra não postar logo abaixo o nome do verdadeiro autor.

   Temos um governo de safados pois somos safados, e se eles estão lá, estão nos representando, e como SEU representante ele mostra a sua escolha ou o seu caráter.

   Seja honesto por isso fazer parte de seu caráter e não pra mostrar a alguém que está fazendo algo correto.

Ácido

Tenho notado que a cada dia tenho menos paciência com as pessoas a minha volta, não sei se por mal humor gerado pela idade que insiste em não me deixar gostar das coisas que antes eu gostava, ou por realmente elas serem muito idiotas. E o fato de eu achá-las idiotas não me faz melhor ou mais inteligente, mas acredito que meu senso critico para assuntos sem valor tem ficado cada vez mais refinado.

Escrevi uma peça de teatro, v se pode... srsrrs

Peça:

Cara ou coroa

Personagens:

Cláudio – O protagonista, marido de Lúcia e amigo de Pedrinho.

Lúcia – Esposa de Cláudio.

Pedrinho – Um boa vida, amigo de infância e confidente de Cláudio.

Zecão – Personagem que será apresentado a Cláudio por Pedrinho no decorrer da história.

História:

Cláudio é muito bem casado com Lúcia, com quem vive a 8 anos em uma vida confortável, que com o passar do tempo começa a ser abalada por uma saudade do tempo em que não tinha os afazeres domésticos e rotinas de um casal normal (compras, contas e filhos). Com isso Pedrinho seu amigo de infância e que se mantem solteiro até hoje e mora com os pais, começa a se tornar um divã do amigo que passa mais tempo reclamando do atual estado do matrimonio do que antes.

Com o desenrolar da história Cláudio se depara com uma crise de orientação sexual, e acha que ser gay seria muito mais fácil do que hétero como até então, ao ser chamado constantemente para as peladas e “choppinhos” com os amigos e sempre tendo que negar, Cláudio começa a fantasiar uma vida perfeita ao lado de um homem ao invés de uma mulher e com isso as contas e afazeres que tanto o irritavam, começam a passar em sua mente como uma diversão rotineira (Ir ao mercado e comprar só coisas para churrasco, contas do cartão de credito com dividas adquiridas em prostíbulos, bares e jogos de futebol), Pedrinho se assusta com a ideia , mas não o abandona nesse momento difícil e se coloca a disposição para como sempre ajudá-lo, só que dessa vez para encontrar um “companheiro” para o amigo.

Cláudio tenta mostrar para pedrinho que a ideia dele é “perfeita”, ou seja, ser gay é a melhor coisa do mundo, afinal ele teria um grande amigo sempre ao seu lado e poderia contar as peripécias que tanto o instigavam e até mesmo vive-las junto com seu novo companheiro, nesse momento Cláudio visualiza que essa pessoa podia ser Pedrinho, que logo descarta a possibilidade por se tratar de um “Macho Alfa” intitulado por si mesmo, Claudio se põe a explicar sua “foma” de ser gay; (No meu mundo gay não temos de beijar na boca, nem temos de fazer sexo), o que confunde ainda mais seu amigo.

Pedrinho que tenta se desvencilhar da possibilidade de ser o novo namorado do amigo, apresenta Zecão para Cláudio, o que coloca nosso protagonista em novo dilema, (Zecão se trata de um Negão mudo de quase 2mts de altura e porte avantajado e nitidamente ativo) o que no momento faz Cláudio pensar com um pouco mais de “calma” com relação a seu futuro relacionamento.

Devido a essas “ajudas” mal sucedidas de Pedrinho, Cláudio começa a ver o lado ruim dessa nova relação e com isso reinicia sua crise e lembra como era bom quando tinha Lúcia ao seu lado a preparar seu café todas as manhãs e ajustando o nó de sua gravata ao sair de casa todas as manhãs.

Em uma dessas loucas conversas com Pedrinho, Cláudio reencontra com Lúcia e se Apaixona novamente.

Tempo perdido "por mim".

Não ter mais o tempo que passou é uma constatação louca comparada as possibilidades que se apresentam ao saber que temos todo tempo do mundo.

Recordo-me dos passos dados durante o dia e mal lembro de por onde andei.

Lembro me de suar um suor mais amargo e mesmo assim tentar manter o sangue puro e suave.

Olhar para o céu e ver que o sol não aparece por estar encoberto por negro manto de nuvens escuras, que insistem em me lembrar seus olhos.

Não fale nada, me abraça forte e diz que estamos tão juntos que tudo no mundo se torna distante. E que todas as promessas são vagas, por não lembrarmos de quem as fez.

Temos tudo que poderíamos querer, temos o tempo.

Todo tempo.

Impressiono-me com a possibilidade que o tempo me traz, aprender algo depois de já ter me posicionado contra este.

O tempo, por uns mal visto, por outros adorado, só se faz nítido quando menos o queremos marcar...

Portas abertas.

Sempre ouvi as pessoas falando sobre portas abertas, e via isso como algo positivo, em especial a alguns dias, quando um amigo me falou que tenho a mania de manter as portas abertas, como uma conotação um tanto quanto “sarcástica”.

Acho que fui treinado a vida inteira para manter as portas abertas e por isso faço naturalmente, mesmo premeditando futuras passagens pelo local só em sonhos.

Mas se essas estão abertas, por que não cogitar a passagem por elas?

Mesmo com poeira, mesmo com ferrugem em suas dobradiças ela ainda é “a minha porta aberta”, e só está aberta para mim.

Se é o tempo correto de lembrar-me dela, não sei afirmar, mas se existe e não foi fechada é por que tenho algo que pode me fazer bem ali. E não vou abdicar do direito de passagem, como um funcionário dedicado que tem sua cadeira sempre lembrada pelos companheiros ou como um ex campeão do mundo que olha a foto do dia se sua maior vitória e sabe que hoje não é mais aquele da foto, no fundo de seu coração ele sabe que o sabor daquele dia ainda vem a boca quando vê seu cinturão pendurado na parede.

Mas o tempo não o perdoou e nem ficou esperando por ele, mas a foto ainda está na parede e a porta ainda está aberta.

A vida no picadeiro cotidiano

Cada dia que passa, vejo que somos membros de uma trupe que não para nunca, tentamos a todo tempo fazer feliz a quem nos vê no dia a dia.

Mas assim como o não tão velho ditado diz; “o palhaço também quer rir”.

E é aí que as coisas podem tomar um rumo não muito agradável, somos uma pequenina peça na engrenagem que serve pra fazer a do lado girar, e quando paramos a do lado para e assim por diante.

Quem já assistiu ao espetáculo Cirque du Soleil, sabe que a cada ato bem executado, nos surpreendemos, e vem outro e nos surpreendemos ainda mais, e é isso que traz a grandeza do famoso circo. Não há um foco único, o que há é uma união de beleza e glamour que faz do conjunto da obra algo ainda mais fabuloso.

Agora tente fazer um espetáculo com apenas malabaristas, ou até só trapezistas, não duvido que gere entretenimento, mas em pouco tempo uma sensação de mesmice se instala e há o momento em que é crucial para a boa fluidez a mudança. E é ela quem faz o espetáculo ainda mais luminoso.

Não é a grandeza de um único ato que faz o evento bom ou ruim, mas a união de todos os fatores, se não dessa forma, tudo não passou de mero entretenimento.

Sangria.

Some a dificuldade de adaptação a um ambiente subitamente inserido, uma educação conturbada e tentativas frustradas de demonstração de afeto.

Aposto que assim como eu, acredito que quem lê a primeira frase, tem de repeti-la algumas vezes para mensurar a amplitude da situação.

Mas não duvido do entendimento da mesma, só suplico ajuda aos que achem ela natural, pois existe alguém que até hoje não consegue entender como o efervescer de todos esses componentes pode resultar em um individuo que se mantém sóbrio ao mundo que insiste em lhe residir.

Sou a folha que nasce da rachadura na parede, torto, sem direção, mas não duvide da força que minhas raízes podem ter.

Feridas e reparos ao passar das luzes, sangue quase todo renovado devido aos cortes, mas com certeza mais forte ao levantar.

Quando algo se opõe ao que naturalmente deveria ser feito, esse algo deixa de existir ou é destruído.