13/10/2010

Sentir é mais importante do que ganhar ou perder.

Em mais uma noite perdida pelo fato de que tenho pouquíssimo sono na hora em que todo mundo tem sono, tropecei em um pensamento que estava em minha mente a algum tempo.

O de que nem sempre ganhar é o que se espera...

Pronto... agora você quer me convencer de que vencer não é o intuito das batalhas travadas.

Sim, categoricamente, sim... Mas posso me explicar...

Sentir é mais importante do que ganhar ou perder.

E com essa frase chave, inicio minha explicação;

Nos dias em que vivemos devemos identificar o real motivo das lutas travadas, não podemos entrar em contendas desnecessárias, só para afagar o coração dos que estão a nossa volta.

Há necessidades maiores... a de ser feliz com o que se faz é uma delas...

Hoje não sentimos mais o prazer da conquista, só fazemos o que somos adestrados a fazer, a gostar do que é “moralmente” ou “politicamente” correto. Quando na verdade o que se quer é o adverso, o estranho o até feio (para os outros claro!).

Somos donos de nossos gostos e quando falo “gosto” e por que entendo do que estou falando... Sempre tive atração pelas coisas mais estranhas possíveis, e que jamais agradariam os mesmos de minha idade ou local de convívio.

Gostava de pick-up quando os meninos da mesma idade gostavam de carros esportivos...

Gostava de musica alternativa quando todos gostavam de hit’s que bombavam nas rádios.

Coloco camisa de qualquer time de futebol sem me sentir mal com isso.

Por esses e por mais uns 100 motivos que eu poderia escrever rapidamente aqui, eu acredito que SINTO de verdade minha vida, adoro o que eu faço e os que estão a minha volta, amo o dia e a cada minuto sou mais feliz com o sol, o vento, o ar que respiro.

Acho sinceramente que no auge dos meus bem vividos 29 anos, sou feliz com as escolhas que fiz em minha vida e acho que mesmo apanhando em muitas delas, sou bem mais feliz por escolher as coisas “estranhas” da minha louca vida normal.

08/10/2010

Como queremos ou como somos.

Hoje você é o que queria ser a algum tempo atrás?

Se acha que é... Será que está sendo verdadeiramente você ou o que vemos é um fantoche de você mesmo, que coloca roupinhas e brinca com seu bonequinho de calças coloridas, que diz pra ele que ele é o melhor e que ninguém pode tocá-lo. Quando na verdade sua realidade é outra.

Você nem mesmo sabe se realmente pode agüentar as surras que o mundo dá, mas para os outros... para os outros você mostra o fantoche... o que é forte, que sempre tem o que quer...

Mostre que não é pelo que veste que será respeitado, que não é pelo carro que anda que terá o melhor lugar para pará-lo, e que não é pelo limite de seus cartões que você vai ser aceito.

Saia desse abismo que com uma pá você vem cavando... se mostre como é, saia da sombra de seu bonequinho, seja você mesmo.

O bom é ter os conceitos de criança que não liga pra cor, credo ou raça. Mesmo nunca tendo visto, a criança se entrega para fazer o que ela sabe de melhor, aproveitar o momento e ser feliz, mesmo sem brinquedos e amiguinho.