The power...

Nunca ache que vai ouvir algo diferente quando o tema é poder, exitem pessoas que literalmente, não nasceram para tal dadiva, achamos que conhecemos as pessoas, e quando menos esperamos nos deparamos com uma “promoção” do tal sujeito, e o que até aquele momento era um relacionamento positivo, começa a se desvirtuar, seja por incapacidade de assimilar a tal “promoção” ou seja imaturidade.

Mas o certo é que existem pessoas que não podem ter o controle de nada, pois se derem o controle da televisão na mão delas elas acham que são os “Diretores Srs de assuntos televisivos”

Fé...

Quando iniciei meus estudos na faculdade, fiquei intrigado pelo número de professores ateus que lecionava. Nada contra, mas isso realmente me fazia pensar, e num dia parei um de meus professores e perguntei o porquê disso.
E a resposta foi fácil, quando não se tem conhecimento, tudo é fé, quando se tem conhecimento você refina sua fé, e passa a acreditar no que realmente vale crer.
Pare de tentar conscientizar o mundo com imagens de impacto e frases de efeito, e passe a fundamentar o que fala para que seja interessante ouvi-lo.

Pensei, pensei e pensei...

Mesmo assim não encontrei a resposta para essa tristeza que estou sentindo, e na verdade nem sei se posso definir como tristeza. Vou dar o nome de mudança, acho que será melhor...

Encerro hoje mais um ciclo da minha vida, viro mais uma pagina, muita coisa feita que nem estava em mente e muito do que estava nem chegou perto da conclusão.

Continuo sonhando, mesmo tendo mudado de cama.

A saudade é forte, mesmo nem tendo saído do lugar, serei forte, não me verão chorando.

Mas a quem quero enganar, estou aos prantos por dentro, saio com uma sensação de “incompleto” que me faz mal, queria ter feito mais, queria ter feito diferente.

Fui eu mesmo, não enganei, não menti, não fui o fantoche que tanto tentaram que eu fosse, me orgulho de por varias e varias vezes, ter visto caras feias olhando pra mim, pois elas me lembravam que eu não tinha feito o que me pediam só pra agradar A ou B.

Mas, como na melhor canção para definições desse tipo... “o importante é que emoções eu vivi”.

Moral dada, moral dada...

Site da galera de pedagogia da Estácio de Madureira que deram uma super moral na divulgação do meu livro. e eu to retornando da mesma forma, dando força pra quem merece.

Obrigado meninas, 

FERNANDA LINHARES e 

RAQUEL A. RODRIGUES

Igualmente diferente.

Mutante, assim resumo a passagem abrupta pelas fazes da vida, lembro de como me irritava quando alguém dizia que eu era louco, ou que, o que eu fazia era loucura, que não tinha juízo ou coisas desse tipo, que todo mundo em alguma parte da vida já ouviu.

Aos poucos nossas loucuras vão diminuindo, e deixam de fazer parte da nossa vida. E assim nos tornamos "maduros".

Maturidade essa que só agrada a quem está conosco, ou mesmo nossos pais que passam a dormir cedo, por não precisar esperar até tarde pra dormir.

Sentimos lá no fundinho aquela vontade de sumir, deixar todo mundo esperando, preocupados, arrancando os cabelos e no dia seguinte voltar com a cara mais lavada do mundo e perguntar... “e aí o que que ta rolando???”

Mude, mas não deixe de ser você, só por que as pessoas acham que você deve mudar, troque as perguntas quando todo mundo souber as respostas, confunda as pessoas com seu jeito de ser, pois só assim continuaremos a ser as pessoas que valem a pena dar atenção, ou você dá atenção a quem faz tudo sempre igual?

Só a sua voz já me arrepia...

Chego perto de você, e em minha mente uma enxurrada de pensamentos que inunda minha boca, que quer falar, mas não pode.

Falo com você só o convencional, mas e em mim fogos de artifícios explodem, mas não posso deixar que nem uma fagulha disso seja visto.

Minha paixão é louca, mudo meu caminho para te encontrar e com a cara mais lavada exclamar... “que coincidência...”

Nada... Fiquei na esquina esperando você aparecer...

E você veio, linda como sempre, me vê me dá seu beijo mais natural e em mim bandas de música desfilam como em um 7 de setembro.

Somos amigos... Pelo menos pra você, mas por que não conto o que sinto, por que não me declaro.

Medo! Medo de confundir as coisas e perder o que tenho, mesmo que o que eu tenho não é o que eu queira ter. Medo Esse que aumenta a cada comentário seu, cada relato de fim de semana...

E o pior é que sei exatamente como lhe fazer feliz, só você não enxerga isso...

Deixe-me viver sonhando, pois não agüento mais acordar e constatar que tudo aquilo não existe, e só sou feliz nos sonhos.

E eu que achava que isso era besteira

Com o tempo passamos por situações que nunca chamaram a atenção, até que...

Você vai ficando velho e vê que “barzinho e violão” é mais legal que passar uma noite inteira num lugar que fede a cigarro, que você bebe em pé e fica morto no dia seguinte.

Que os jogadores de futebol estão pensando em abandonar a carreira com a sua idade.

Que as crianças na rua quando querem chamar sua atenção te chamam de “Tio”.

Que as roupas dos adolescentes parecem excêntricas pra você.

Que o carro que lhe chama a atenção é o que todos vivem falando que é de tiozão.

Que as mulheres que você acha bonita tem no mínimo 10 anos a menos que você.

Que no seu carro tem pelo menos um CD com musicas rilex.

Que a sexta feira deixa de ser o dia mais importante e dá lugar ao domingo.

Se passam por essas idéias constantemente, sejam bem vindos a crise de idade, nela ficamos com um sentimento de “isso não é mais pra mim” que não passa nunca.

Rimos das histórias contadas pelos amigos do trabalho e vemos que cada vez menos contamos as nossas.

Mas como tudo nessa vida mutável, aprenderemos a ver o lado bom disso, só falta saber onde ele fica.

Apague mas não bata...

O desdém cada vez se mostra mais como a arma favorita dos incompetentes, vi um jogador de futebol falando que preferia ser reserva no clube X, do que titular no time Y.

E isso é complexo pois, todos adorariam jogar no tal time Y, e é bem comum vermos pessoas que por falta de capacidade, colocam o desdém como única defesa, mesmo que uma melhor preparação pudesse resolver esse fato.

Mas mesmo assim as pessoas se dedicam a declarar; ”como é bom estar aqui chorando”, quando sabemos que se elas se curvassem um pouco ao valor dos outros e deixassem suas “super qualificações” de lado, tudo isso seria só uma pagina a ser virada,

Seja verdadeiro, mesmo que isso mostre que naquele momento você não é o ser mais correto pra estar lá. Isso não significa que nunca poderá estar lá, pelo contrário, não é por que ficou em segundo lugar que não tem seus méritos pela luta.

Mesmo perdendo, saiba perder... apague mais não bata.

Chore mas chore por saber que podia dar mais, e não por que está triste.

Motive-se com o que acontece com você, e lembre-se que nem sempre o que acontece é o que nós queremos.

Deixe de ser sua própria ancora

Ancora é algo que serve para prender uma embarcação no fundo do mar, e assim, esta não seja arrastada para longe de onde seu capitão deseja estar.

Colocando em bases de pensamentos mais nítidas, somos os capitães de nossas próprias vidas, e navegamos em um mar cheio de outros barquinhos, maiores e menores. Queremos sempre ser os iates que tanto impressionam, mas quase sempre não passamos de pequenos botes.

Não por menosprezar, mas porque em uma seqüência gigantesca de histórias que se repetem, vejo pessoas que reclamam de onde trabalham, reclamam da vida que vivem, reclamam do tempo, reclamam de tudo.

Mas se perguntados, como mudariam suas atuais situações, esses se calam, pois não tem perspectiva de vida ou de mudanças, mas se colocam na posição de reclamar.

Se está em um emprego de “merda” é por que “És”, um profissional de merda, senão já teria mudado de emprego. 

Ou então fica a espera de uma intervenção divina para que as coisas melhorem, deixe de ser hipócrita, vá melhorar a si mesmo, para que sejas cada vez mais exclusivo e por essa exclusividade sejas reconhecido.

E não por suas palavras que saem cada vez com menos valor de sua boca.

Flecha... ou Arco...

Numa passagem rápida de canais na TV, parei num programa de entrevistas no exato momento que um dos protagonistas da conversa deferiu a frase que está em minha cabeça por um bom tempo.

Deixar de ser flecha para me tornar arco.

Sem muito nexo a primeira vista, mas que como uma luva se encaixou num momento que eu acredito que estou passando.

De parar de aparecer como o que realiza, para me tornar o que planeja.

Por muitas vezes nos detemos integralmente em ver onde a flecha acertou, mas não nos damos conta de que, se o arco não estiver alinhado, a flecha nunca acertará o alvo.

Deixar de ser protagonista é algo que o ser humano não aprende nunca, se adapta no Maximo, mas fazer isso com o maior prazer já é pedir demais.

Saber que o outro faz determinada coisa melhor que você, é algo que demora a ser gerado, mas aí é que deves dedicar teu pensamento, pois se há alguém que faz algo bem, é necessário que haja alguém que “carregue o piano”, “que acenda as luzes”, tente fazer disso algo prazeroso, pois nem todos têm as habilidades para a execução da musica com a mesma perfeição. E em muitos dos casos, ninguém saberá operar a maquina melhor que você.

Dia de chuva.

Coração batendo baixinho, me engano até se não para as vezes, nenhuma novidade que me faça mudar de rumo, e voltam as velhas vontades, as velhas idéias.

Tento! Juro que tento! Tirar determinadas coisas de minha cabeça, mas elas insistem em voltar quando menos forças tenho pra lutar.

As musicas... O tempo chuvoso... O dia cinza...

Tudo me impulsionando a lembrar dessas besteiras.

Cadê o meu sol, que por vezes reclamo que me queima, cadê o suor que já tenho saudades de sentir escorrendo pelo rosto.

Volta meu dia normal...

Volta.

A rotina maquia minhas vontades, assim mantenho minha mente focada no que é correto.

Só o silêncio...

Aqui dentro o tempo para... meus olhos não transparecem o frio que paira em minha alma, a minha volta pessoas e mais pessoas passam por mim.

O som que ouço é de vozerio, não me atento ao que falam... só me seguro o máximo pra não explodir.

Perguntam-me se estou bem...

Não respondo, só olho e balanço a cabeça... não quero falar...

Queria estar em um ofurô cheio de gelo, sem ninguém por perto... só o som da minha respiração.

Faço o possível, mas as pessoas insistem em  ficar me perguntando o que é que está acontecendo...

E mais uma vez, só olho...

Será que ninguém entende, será que ninguém passou por isso...

Sono!

La La La La...

Chega pra cá...

Vem me abraçar...

Peço até pra me desculpar...

Mas o dia hoje ta pedindo o mar...

Chega de trabalhar...

Vou zarpar...

Cantar e cantar...

Sem parar...

E quando cansar...

Saber que a noite vai começar...

O som vai rolar...

E você onde está!...

Chega pra cá...

Vem me abraçar...

Faz meu coração sossegar...

Nem que tenha que apanhar...

Mas afirmo que bom seria beijar...

Mas deixa pra lá...

O que vai importar...

É que quando voltar...

Vai me mostrar...

Que de mim nunca vai se afastar...

Por que dentro de mim sempre vai morar...

Nem quis saber...

Saí correndo e nem olhei pra trás...

Na mochila colorida, as coisas mais importantes, meu caderno de desenho, minha bola de futebol, alguns bonecos e o indispensável, todas as minhas economias (R$12,50).

Fui em direção aos sonhos, sabia que meu erro era irrefutável e que sem duvidas seria severamente castigado.

Queria contar pra meus amigos que seria a ultima vez que eles me viam, mas segui. Mantive meu pensamento sóbrio e forte.

Parei exatamente no lugar mais distante que eu já tinha ido, em minha mente o tempo voava, essas horas já devem ter chamado os bombeiros.

Não quis saber, continuei andando, andando... até que veio o frio e a fome.

Meus lábios tremiam, minha barriga roncava, queria pedir informação, mas não ia dar pistas de minha fuga. Só agentes do FBI teriam ciência capaz de achar vestígios de minha empreitada, e novamente minha mente voava em como minha família iria viver sem mim.

Mas voltei a meu plano, tenho de ser homem. É isso que meu pai sempre fala, Homem.

Mas, sinto que a noite vem chegando, e a fome que outrora relatava, agora é insuportável.

Aborto a missão, volto correndo e minha maior preocupação vem a tona, quem está no portão... meu pai.

Terei que contar pra ele sobre minha nota vermelha, e que fui até a praça tentando fugir.

Será meu fim... no auge dos meus 11 anos de idade.

(Bom mesmo eram esses problemas)

O meu suicídio parcial.

Hoje gostaria de matar um pouco de mim... Isso poderia começar pela retirada de sua aparição constante dentro de meus sonhos.

Sei que está em meu coração, e isso acaba sendo um pouco de mim.

E é aí que afirmo a necessidade de um suicídio parcial, onde eu pudesse matar esse pouquinho de mim que se chama você.

Não quero mais viver com você...

Já que o “com você” não é o “ter você” que eu tanto gostaria.

O de sempre.

Ultimamente estou com a sensação de que tudo que eu penso em fazer é adverso ao fluxo normal das coisas. E sinto que estou indo contra os conceitos “convencionais” que tanto me irritam.

Não entrarei numa escola e alvejarei um monte de gente só por que me acho incompreendido, sei que posso ser muito mais notado se expuser minhas idéias de uma forma mais branda, mesmo que nem todos a minha volta saibam que ler é a solução para uma educação falida que tenta inventar novos métodos de aprendizado fazendo com que os antigos como “ler” sejam visto como caretas.

Desde o inicio de minhas peripécias literárias, afirmo que não tinha em mente que as pessoas entrassem em meu blog e comentassem tudo que eu escrevo, afinal não sou a nenhum Surfistinha que conta suas excitantes aventuras sexuais.

Conto o cotidiano, o que todo mundo faz, o que todo mundo sente, e assim vou enchendo uma mochila de pensamentos, aguardando companhia para mais uma aventura, mesmo que essa seja voar em uma nuvem de idéias que corriqueiras, que ninguém tem paciência de relatar.

Sentar no sofá num dia de domingo

Parece que nos dias que mais queremos ficar quietos é quando todos acham um imã de perturbação que aponta pra você. Se surge um problema em algum lugar... chame o fulano, se alguém bate com a cabeça e tem de ir pro hospital... chame o fulano, se querem uma idéia de como fazer algo... adivinha quem vão chamar...

Me deixem em paz... quero só ficar quieto, sentar no meu sofá e sentir o quanto ele é macio... ou até mesmo deitar na minha cama e ficar por lá até que ela me expulse.

Preguiça, má vontade, inutilidade, pode ser tudo isso... mas quero ter o direito de fazer as coisas quando me der vontade, não estou dando desculpas para não fazer, só acho que o seu relógio não é mais correto que o meu.

E outra... aprenda a fazer o que quer que façam pra você, afirmo que se sentirá muito bem por não precisar pedir nada.

Ficaremos felizes pois, não alterei meu plano diário e você agora se sente útil por fazer algo.

Errado ou certo?

Os dias passam e a saudade de você é ainda maior, queria poder ter te segurado quando você se foi, mas acho que não adiantaria. Fico pensando se isso não é um sonho, e se é, por que não termina logo ou meu relógio desperta pra que eu acorde e vá trabalhar... Assim poderia voltar a minha vida, muitas vezes chamada por mim mesmo de “vidinha chata”, mas que era muito melhor quando tinha você por perto.

Estranho é lembrar o quanto resistiu para cederdes aos meus carinhos e olhares, era forte e dizia que eu era algo fora de seus planos e que poderia apostar comigo que não cederia...

Acho mesmo é que ambos perdemos essa aposta que no fundo não tinha como beneficiar a ninguém.

Agora ficamos assim... olhando pra porta esperando a chegada um do outro, mesmo sabendo que não voltaremos mais... mas se pensarmos assim sofreremos mais... então me engano dizendo pra mim mesmo “ela já vai voltar, sei que vai...”.

Tomara que um de nós esteja certo mesmo que esse certo seja o errado.

O Brinquedo.

Dê um brinquedo bem colorido a uma pequena criança e deixe que ela se encarregue de criar suas fantasias, sem se intrometer sem perguntar nada, só deixe ela se esbaldar com seu novo brinquedo.

Agora sem mais nem menos, tire o brinquedo dela sem dar um motivo lógico e veja a reação...

No mínimo uma choradeira sem fim se encarregara de dar a informação de que o que você fez foi infinitamente ruim para seu ainda inocente conceito de entendimento.

E como tudo na vida se repete o tempo todo, mude as circunstancias, mude os protagonistas e os coadjuvantes, e verifique se o resultado não será o mesmo...

Se um casal que se ama, e por ventura algo interrompe esse amor, a história da criança e seu brinquedo se repete, e novamente a reação também...

Afirmo que nesse caso não há brinquedo, ambos são o desejo um do outro, se por algum motivo se separam as partes há o “choro”, e ele não se acabará ao fim de alguns minutos assim como com a criança, pois o brinquedo não pode ser substituído nem a atenção desviada para que a perda não
seja notada. Agora a percepção é mais apurada e a dor da perda provoca marcas que não se apagam de maneira simples.

Por isso... tenha cuidado com os “brinquedos” que escolhe para fazer parte de seus mundos encantados, pois eles podem ser bem difíceis de serem esquecidos, o que provoca um desejo eterno de voltar a ser criança.

A vida

Vejo a cada dia mais e mais pessoas reclamando de como queriam viver vidas diferentes das que atualmente vivem, e isso é no mínimo intrigante, afinal somos donos de nossos “narizes” e isso nos dá o direito de escolher pra onde devemos apontar a flecha de nosso destino.

Se temos esse tal poder de escolha, por que não optamos pela “tal” vida perfeita...

Por mais louco que isso pode parecer, a resposta é ridiculamente simples...

Não a escolhemos por que ela não existe, só existe em nossos sonhos e jamais
poderemos rascunhar a vida dos outros na nossa.

Se há uma vida perfeita, por que ela é sempre a da pessoa ao lado???

Se você por alguns segundos pudesse ser a pessoa que tanto almeja ser, veria que até
ela tem idéias como as suas...

De ter a tal vida perfeita...

Perfeito mesmo é o dia de amanhã, pois esse eu ainda posso mudar...

O amante...

Hoje quando cheguei não mais a encontrei, vim clareando o
caminho que negro era, mesmo assim, nem o cheiro das flores que se abrem para
perfumar a sua chegada eu senti.

Todos os dias a mesma história se repete... eu chegando bem cedinho
e você saindo, sei que poucas as vezes que estaremos no mesmo lugar,  também sei, que poucos serão os olhos que nos
verão num mesmo lugar... Afinal, não trabalhamos no mesmo turno e tão pouco
agradamos as mesmas pessoas.

Mas que seja...

Um dia ainda surpreendo aos que duvidam de nosso amor, renego
minhas ordens e chego mais cedo... e assim, aquecerei seu corpo frio por uma
noite inteira, só não sei ainda se as pessoas vão entender quando nos virem
juntos...

Afinal somos o Sol e a Lua...

Vamos combinar...

Tente fazer da sua vida, verdadeiramente sua... não queria ninguém para lhe fazer feliz alem de sí mesma. Queira ao ar, o som e o sol.

Não a mim...

Não me queiras perto, afirmo que só posso lhe dar algo que mais mal, do que bem a fará.

Nem sonhe em decorar as paredes da sala de sua vida com o brilho dos meus olhos, eles não são seus e afirmo que nem meus também...

E a musica que se inicia todas as vezes que nos encontramos, desafinará e as notas sumirão da pauta e não mais poderão ser entoadas.

E como explicar que quanto mais me desejas menos me tem... queira-me bem mas não me queira.

                Assim afirmo que serás feliz...

Tempo, tempo... sempre ele...

Essa semana me indicaram ouvir uma musica que a principio não gostei muito do tema, mas mesmo assim me permiti ouvir antes de gerar um pré-conceito maior do que o que eu já tinha me blindado ao saber de quem era.

Ouvi a tal musica e eis que a porcaria da musica era mais um dos meus “tesouros” (Referencia ao texto escrito a alguns dias).

Ela menciona um amor que ultrapassa a barreira do tempo e que mesmo que não se realize nos próximos meses ou anos ele sempre existirá.

E eu sinceramente acredito que todos temos amores assim, e esses amores são; ”Ágape”, não tem de ser de um homem para com uma mulher ou visse versa...

Podemos querer algo que sabemos que foi feito pra nós, mas não vemos possibilidades de se materializar nos próximos momentos de nossa vida.

Certa vez ouvi uma pessoa falar que nasceu pra ser surfista, mas que não sabia o fazer, achei estranho ao momento mas é algo que com o passar do tempo, se mostra cada vez mais possível.

O tempo não pode definir o que é possível ou não para nós, só basta amar, o resto se faz por si só.

O sal.

Queria entender como existem atos que nos complicam tanto, sem que uma palavra seja dita.

Somos mais nítidos do que imaginamos, somos mais marcantes do que supomos, acabamos com o sonho de alguém com uma palavra e podemos salvar uma vida com outra.

Podemos apaixonar a alguém com um olhar e fazer essa paixão acabar com a ausência dele, e isso sem saber que ela existiu.

Somos fortes e fracos ao mesmo tempo, criamos castelos de desejos e destruímos como de areia, e isso não é nada perto de nossas possibilidades mentais que só superficialmente pode ser definida, devido a sua grandeza.

Uma comida sem sal fica sem o principal tempero, um churrasco sem tempero não tem a menor graça, mas o excesso é ainda pior... Pois torna tudo insuportável. 

O tesouro.

Arrumando um velho porão, em meio a livros empoeirados, velhos brinquedos e quinquilharias, um jovem encontra uma pequena garrafa, nela mal se conseguia ver o conteúdo, e ao pegar a tal garrafa reparou que dentro dela havia um pequeno pedaço de papel amarrado com fita, ao abrir tal papiro, verificou que se tratava de uma espécie de mapa, e o mais estranho é que as informações desse mapa tinham a sua própria letra...

Ficou pasmo, pois não se lembrava do momento de sua confecção. Tentou identificar para onde ele apontava, mas não conseguia lembrar nada sobre o fato. Achou então que era uma velha brincadeira de criança que tinha ficado inacabada.

Essa tal “brincadeira” era o tesouro da sua vida.

Os tesouros que estão escondidos, não estão ocultos por acaso, em sua maioria eles não podem ser abertos quando são encontrados pela primeira vez, pois seus desbravadores não teriam ciência suficiente para entendê-lo.

E é ai que entra o mapa, ele serve para indicar onde foi que você guardou seu tesouro, seu segredo, ou seu amor.

Esse mapa muitas vezes toma formas diferentes, as vezes uma musica, as vezes um pequeno objeto, mas sempre tem a mesma função, fazer lembrar o local exato onde ficou o seu tesouro.

Cabe ao dono, ter a “CORAGEM” de resgatá-lo quando for a hora certa.

Confissões

Difícil mesmo é conviver em paz com os outros seres que insistem em habitar o meu planeta, acho que deveriam migrar pra outras galáxias e me deixar aqui com minhas crises, acho esse lugar pequeno demais pra mais alguém.

Ser social é difícil demais pra mim, e me importar com o que as pessoas acham de mim é algo que não aprendi a fazer, mesmo que em alguns casos fosse até importante passar uma boa impressão sobre meus atos.

Sempre quero mostrar minha opinião e nem sempre ela se faz necessária, até por que, nem sempre ela é agradável, não por ser o dono da verdade, mas por ser extremamente pesado em minhas palavras.

Tenho mesmo é que exercitar a paciência e tentar encontrar meios para frear minha língua que insiste em ser mais rápida que meu cérebro.

Já me sinto em um confessionário, e estando aqui aproveito pra afirmar que nunca falaria essas coisas a ninguém, até por que muitos dos que me conhecem aproveitariam a oportunidade pra falar; “Eu sempre falei que você era assim”.

Mas já que não falo a alguém, pelo menos a mim mesmo eu falo, e isso como sempre me faz muito bem.

É assim...

Você faz parte de algo em mim.


Algo que eu não quero aprender a definir

Senão terá sentido.



E as coisas sem sentido geram atenção continua, pois não se sabe como funcionam.

Deixe o tempo se encarregar disso.

Conheci um senhor há alguns anos, que como todos em sua idade, têm a normal meta de dar conselhos que ele mesmo nunca seguiu, mas tem todo fundamento.

E esse mesmo senhor numa dessas sessões de aconselhamento me falou a velha frase; “O que não tem remédio, remediado está” e ela se referia a um fato em especial que me atormentava outrora.

E com toda calma do mundo ele afirmava que em alguns casos, nosso nervosismo nos cega, e o que é nítido a todos se torna turvo aos nossos olhos. E o mais sábio a se fazer é esperar a “nuvem” que paira sobre os atordoados olhos se dissipe.

E o grande problema é ser sábio o bastante para saber esperar essa nuvem passar, em determinadas fazes de nossa vida somos afobados o bastante para transformar um pequeno problema corriqueiro em um insolúvel, só por não saber esperar as coisas se arrumem sozinhas.

Mas fazer o que? Acho que vou esperar ficar velho pra poder chamar para perto de mim os mais jovens e falar as respostas perfeitas para os problemas que eu mesmo, nunca consegui responder, e que eles também não vão resolver os deles, mas ai então serei o sábio da vez e assim o ciclo da vida se repetirá...

Invisível

Nos últimos vi um filme interessante que me rendeu bons pensamentos sobre velhos conceitos.

Notei que as coisas invisíveis só as são, quando não sabemos o que elas representam; estranho? Nem tanto...

Tente imaginar como seria o vento se o pudéssemos ver, ou até mesmo os raios de sol, o som da voz... Que loucura completa seria tentar identificar a estes que quando invisíveis estão a nossa volta o tempo todo, mas mesmo sem que possamos ver, sabemos que estão ali. E não achamos que estes são invisíveis, pois sabemos como são formados e a finalidade de seu aparecimento.

Por isso deixo de duvidar das coisas que não posso ver, não por que elas não existam, mas por que eu ainda não tenho sabedoria para defini-las e assim tira-las da invisibilidade.

Amigos?

Verdadeiramente não sei contar quantos “amigos” tenho a minha volta, isso por que só Deus e as dificuldades podem mostrar quem são os que me auxiliarão num problema ou dificuldade, e os que só vão lhe mandar força via scraps no Orkut.

Passo por um momento um tanto quanto, interessante, nada que não possa suportar ou que necessite de uma atenção especial dos que a minha volta posso ver.

Mas volto a afirmar que é interessante, pois as pessoas acham que você está fragilizado, e que a qualquer minuto vai começar a chorar pedindo um ombro, não nego a vontade de algumas vezes chorar, mas não por esse motivo, e sim por lembrar do meu IPVA, do Meu salário e coisas do tipo mas isso é vivido por todos e é por isso que temos dois ombros, para garantir que ninguém choraria ao relento.

Voltando ao estado, é bem legal saber que as pessoas que você menos espera também estão ali, e que lhe estendem a mão para um bom aperto matinal ou até mesmo para um abraço de bom dia.

Sei que nem todos que estão comigo chegarão a ler esse texto, mas quero aos que estão lendo e que se encaixam nesses feitios mencionados se sintam agraciados com um pequeno, mas verdadeiro muito obrigado por serem vocês.

Flexibilidade

Houve um tempo em que eu acreditava que uma pessoa flexível era a que tinha condições de executar qualquer treinamento físico sem que este lhe gerasse contusões ou estiramentos.

Hoje minha idéia de flexibilidade também engloba um conceito moral e profissional, mesmo sabendo que nesse ultimo ela tem de vir com a companhia da paciência.

O melhor representante da flexibilidade é o vento, ele simplesmente ignora as barreiras e as contorna, mesmo que as frestas sejam menores que sua massa, com tempo ele as encontra e passa.

Seria possível então a nós meros coadjuvantes nessa vida ter a divindade ou o “poder “ de nos tornar flexíveis a esse ponto?

Ainda não tenho a resposta para mais esse questionamento, mas acredito que aos poucos ficamos mais maleáveis, e aí entendo que todos os sábios são velhos, pois só depois de passar por uma vida inteira de problemas e dificuldades é que se torna possível encontrar as respostas para os questionamentos que aparecem todos os dias.

Arvore ou pássaro.

Como toda criança com uma infância com menos vídeo game e mais terra e lama, sempre sonhei em voar e dizia que se nascesse animal queria ser uma águia. E por muitas vezes nos portamos como tal, mesmo sem as belíssimas asas, mas as inesgotáveis possibilidades de escolha.

Voamos sem fim em direção a objetivos que nos aguçam a visão, nos jogamos em vôos rasantes que em muitas das tentativas são até bem sucedidos.

Mas com o passar do tempo nossas vidas vão mudando e nossos hábitos, sonhos e manias também mudam.

Já ouvi pessoas que odiavam um barzinho, dizer que “naquele momento” era o que mais queriam.

Afirmo, e hoje sem vergonha nenhuma, que estou me tornando arvore, e isso não é algo ruim, por mais apático que possa ser comparar-me a uma arvore. Pois a arvore também tem seu simbolismo positivo, como força, raiz e frutos.

E são os frutos e a postura que fazem da arvore também um bom exemplo, mas isso assim como na infância não me chamava à atenção, pois a maturidade só vem com o tempo. Hoje sei que minhas palavras são mais validas do que o dinheiro que em minha carteira passeia.

Somos enraizados a família, trabalho e responsabilidades, coisas essas que a águia podia simplesmente ignorar temporariamente.

Hoje deixamos de SER filhos, para poder TER filhos.

E ai são eles as novas águias que trilharão o mesmo caminho, e nós como arvoremos é que seremos os caretas da vez.

Afinal de contas somos só arvores.

Um novo prisma.

Sempre há mais de um lado em cada situação, nosso cérebro nos impulsiona a ver o mais simples deles, pois é o que chama a atenção naturalmente, mas essa não é a única opção, sempre temos outro lado.

O complicado é crer que existe esse outro lado se não o vemos em primeiro plano, é aí que entra o segredo...

Um exemplo fácil de entender o que eu estou falando é quando você compra um carro, logo depois disso você vai ver uma quantidade enorme de carros iguais ao seu ou quando compra uma camisa diferente...

Isso se dá porque antes de adquirir esse artefato seus olhos só notavam o tal carro como mais um, e a camisa como a de alguém. Assim que você passa para o outro lado, enxerga com outros olhos, e é ai que quero chegar...

Assim como quando passamos por um problema e pra nós esse se apresenta como insolúvel, para quem o olha de fora de nossa vida ele não é tão grande assim. Claro que não estou falando que pessoas que não ligam para o que você está passando, mas sim de pessoas que estão próximas a você e assim como você sofrem com esse pesar.

É possível para eles, ver coisas que não vemos, pois eles estão do outro lado, e nem sempre isso é um facilitador de soluções, mas é uma possibilidade que é mostrada de uma forma diferente.

Por isso... Tente entender que mesmo que as coisas aparentemente nos amedrontem isso ainda não é o fim.

Observe mais a sua volta, de tempo para si mesmo e acredite... Sempre tem mais a nossa volta do que o que nossos enganosos olhos nos mostram...

Afinal como é que se conta isso?

Mesmo sem tocar muito no assunto minha filha ta chegando, e com ela um mundo de duvidas e de medos que só quem passa pode contar.

Mas ai é que está a maior de todas as contendas...

Afinal são 9 meses, 9 luas, 42 semanas ou 294 dias?

É amigo... pra quem não sabe todas essas informações são rifadas ao vento para os futuros e pelo menos uma vez na vida, inexperientes pais. E o pior é não conseguir entender o porquê todos os profissionais do setor não se comunicam de uma mesma forma?

Acho que faz parte de toda a mística que envolve a natalidade, afinal ouvir que se a barriga é redonda é menina e se for pontuda é menino ou que se tiver azia é por que o neném tem cabelo demais, não é pra qualquer um.

Ele morre...

Quando o Rei Lear morre no ato 5, sabe o que Shakespeare escreveu? Ele escreveu “Ele morre”. Só isso. Nada mais. Sem fanfarras, sem metáforas, sem palavras finais brilhantes. O ponto culminante da mais influente obra da literatura dramática é “Ele morre”. Foi preciso Shakespeare, um gênio, para escrever “ele morre”. E sempre que leio essas palavras, sou tomado por um desassossego. Sei que é natural ficar triste. Mas não pelas palavras “ele morre”, mas pela vida que vimos antes dessas palavras.

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Por mais que eu lembrasse essa história, e de como ela terminava, juro que não lembrava que o fim dela era e “ele morre”, veemente afirmava que era “e ele se foi”, mas como sempre Shakespeare me surpreende e me mostra a linha correta de seu pensamento. Não posso simplesmente ir, devo morrer.

Morrer para que outra flor seja plantada e para que outra história comece é necessário que uma termine. Mesmo sem sua permissão meu coração nutriu esperanças pretensiosas de um futuro duvidoso e improvável, mas fiz isso inconscientemente, peço-lhe perdão e fecho o livro para que uma nova história seja escrita em uma nova pagina.

Não tente apagar a anterior, só vire a pagina e siga escrevendo, pois ao tentar apagar esta, geraria borrões que jamais sairiam, e por mais linda que fosse a nova história, o leitor sempre iria tentar imaginar o que tinha sido escrito por baixo.

Valor e Custo.

Relembrando os grandes ensinamentos do mestre Luiz Paulo do Nascimento que foi meu professor na época da faculdade, que sabia como ninguém fazer historia do dia a dia, se tornarem matéria de sala de aula.

Esses dias falando sobre uma compra, foi automático lembrar as aulas que mencionei, pois com esse tema não tenho duvidas que ele teria uma história na agulha para contar.

Qual a diferença entre Valor e Custo?

Fácil...

Valor é o que você dá ao que quer, e custo é o que os outros empoem ao que você quer.

Ou seja, quando achamos que algo é caro, é por que temos uma idéia de valor pré-estabelecido em nossa mente e quando esse valor é superior ao de nosso pensamento consideramos isso como algo caro.

Sou adepto ao antigo e agradável “vale o quanto pesa”, grande é caro e pequeno é barato e que me perdoe o mestre Luiz Paulo rsrsrsrs.

O espaço vazio...

Quando compramos um vazo para colocar água, por mais bonito e ornamentado que ele seja isso é o que menos importa, pois é o espaço vazio dentro dele que realmente importa.

Estranho é entender que o que mais vale é o “Nada”.

E esse nada também pode ser em nossa vida, somos acostumados com os papeis principais, e os louros que as vitórias nos propiciam, mas é nos bastidores que o verdadeiro trabalho é feito, sei que todos fazem suas partes em nossa vida cotidiana, mas mesmo assim nosso subconsciente nos pede mais e mais.

Somos feitos do pó, e ao pó voltaremos, não levaremos a nossa casa, nosso carro, nossa TV de LCD recém comprada.

O “Tudo” e o “Nada” andam juntos, e não evitarão provar para quem quer que seja, que em um piscar de olhos um se transforma no outro.

Deus deu e Deus tira, nada é nosso, só usamos temporariamente.