16/01/2012

A vida no picadeiro cotidiano

Cada dia que passa, vejo que somos membros de uma trupe que não para nunca, tentamos a todo tempo fazer feliz a quem nos vê no dia a dia.

Mas assim como o não tão velho ditado diz; “o palhaço também quer rir”.

E é aí que as coisas podem tomar um rumo não muito agradável, somos uma pequenina peça na engrenagem que serve pra fazer a do lado girar, e quando paramos a do lado para e assim por diante.

Quem já assistiu ao espetáculo Cirque du Soleil, sabe que a cada ato bem executado, nos surpreendemos, e vem outro e nos surpreendemos ainda mais, e é isso que traz a grandeza do famoso circo. Não há um foco único, o que há é uma união de beleza e glamour que faz do conjunto da obra algo ainda mais fabuloso.

Agora tente fazer um espetáculo com apenas malabaristas, ou até só trapezistas, não duvido que gere entretenimento, mas em pouco tempo uma sensação de mesmice se instala e há o momento em que é crucial para a boa fluidez a mudança. E é ela quem faz o espetáculo ainda mais luminoso.

Não é a grandeza de um único ato que faz o evento bom ou ruim, mas a união de todos os fatores, se não dessa forma, tudo não passou de mero entretenimento.

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