Não ter mais o tempo que passou é uma
constatação louca comparada as possibilidades que se apresentam ao
saber que temos todo tempo do mundo.
Recordo-me dos passos dados durante o dia e mal
lembro de por onde andei.
Lembro me de suar um suor mais amargo e mesmo
assim tentar manter o sangue puro e suave.
Olhar para o céu e ver que o sol não aparece por
estar encoberto por negro manto de nuvens escuras, que insistem em me
lembrar seus olhos.
Não fale nada, me abraça forte e diz que estamos
tão juntos que tudo no mundo se torna distante. E que todas as
promessas são vagas, por não lembrarmos de quem as fez.
Temos tudo que poderíamos querer, temos o tempo.
Todo tempo.
Impressiono-me com a possibilidade que o tempo me
traz, aprender algo depois de já ter me posicionado contra este.
O tempo, por uns mal visto, por outros adorado, só
se faz nítido quando menos o queremos marcar...
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