Acho que é a forma mais verdadeira que posso definir a recepção da informação da paternidade.
Sem gritos, sem pulos, sem grandes manifestações...
Para alguns pode parecer mórbido, mas para mim, foi a forma mais sincera de assimilar a informação que eu lia naquele papelzinho que mudou minha vida.
Não fiz nada do que sempre imaginei fazer, não pulei sobre minha esposa, não saí correndo pela rua, não rodei a camisa como na comemoração de um gol.
Eu simplesmente fiquei em silencio...
Em minha cabeça, um filme da minha vida, passava numa velocidade inimaginável, não tinha como desvincular a idéia de meu pai recebendo a mesma notícia sobre a minha chegada, acredito até que a reação tenha sido diferente... Mas foi a primeira pessoa que veio a mente.
Hoje em exatas 24 horas depois, me sinto bem mais calmo, mas afirmo que ainda há um misto de euforia e medo, que me freiam a dar a demonstração que falei a pouco.
Quem sabe com mais alguns dias de amadurecimento da idéia não reaja como esperam, ou até mesmo como “eu” esperava.
Mas ao momento ainda me sinto num furacão.
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