25/03/2011

O Brinquedo.

Dê um brinquedo bem colorido a uma pequena criança e deixe que ela se encarregue de criar suas fantasias, sem se intrometer sem perguntar nada, só deixe ela se esbaldar com seu novo brinquedo.

Agora sem mais nem menos, tire o brinquedo dela sem dar um motivo lógico e veja a reação...
No mínimo uma choradeira sem fim se encarregara de dar a informação de que o que você fez foi infinitamente ruim para seu ainda inocente conceito de entendimento.

E como tudo na vida se repete o tempo todo, mude as circunstancias, mude os protagonistas e os coadjuvantes, e verifique se o resultado não será o mesmo...
Se um casal que se ama, e por ventura algo interrompe esse amor, a história da criança e seu brinquedo se repete, e novamente a reação também...

Afirmo que nesse caso não há brinquedo, ambos são o desejo um do outro, se por algum motivo se separam as partes há o “choro”, e ele não se acabará ao fim de alguns minutos assim como com a criança, pois o brinquedo não pode ser substituído nem a atenção desviada para que a perda não
seja notada. Agora a percepção é mais apurada e a dor da perda provoca marcas que não se apagam de maneira simples.


Por isso... tenha cuidado com os “brinquedos” que escolhe para fazer parte de seus mundos encantados, pois eles podem ser bem difíceis de serem esquecidos, o que provoca um desejo eterno de voltar a ser criança.

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